E o belo nasceu do verme. Do casulo, deu-se asas à liberdade. Beijos serelepes como sirigaitas. A vida num instante. Linda para sempre. E as flores do jardim nunca foram tão felizes.
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia... e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
Fernando Pessoa
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